Quem sou eu

Bem vindos, sou Mônica e neste blog trato sobre assuntos de adoção, meu dia a dia, pensamentos, reflexões, conheça minha história.

sábado, 4 de agosto de 2012

Nossos irmãos :)

família


Está é a família reunida alguns cunhados ali também :)

A de rosa claro é  nossa Mãe o de azul lá na ponta nosso pai.

ola sou joao carlos voltei p fala q fui criado com muito carinho e amor plos meus pais adotivos joao carlos garcia ( faleceu em 2005 sinto sua falta ate hj nunca o esquecerei amo demais ) minha mae q amo demais sem ela eu nao seria nada iolanda maria garcia q esta sempre do meu lado meus irmaos q tb estao cmg e q amo muito cris, flavio ,denilson, felipee a minha irma monica q eu gostode atormentar plo face rs eu e a monica somos adotivos amo demais minha irma e sempre q precisa pode conta cmg maninha voltoa fala esse blog e muito legal pois ajuda na concientização das pessoas mana vc e nossos irmaos moram no meu e no coração da mae aqui ela gosta muito de vcs e tem vcs como filhos te amo muito viu bjsssssss

joao carlos 
http://www.youtube.com/watch?v=h6nqQBh_riw&feature=relmfu

Olhe o depoimento desta mãe :)

Conheça a história de Flávia, que ouviu o choro do filho adotivo Davi na ante-sala de parto. A entrevista foi concedida à Crescer em 2007

O trânsito caótico da Avenida Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo, passa a três quadras da casa de Flávia Miranda de Oliveria, 33 anos, professora de educação infantil e psicóloga, e Ricardo Peev, 38 anos, jornalista. Os sons das freadas e das buzinas não chegam até lá. Por sorte do casal, há uma calmaria rara nesse cantinho da capital paulista. Flávia me recebe numa tarde de quinta-feira de sol e calor intensos. Nem bem atravesso a porta que leva à sala, escuto gritinhos de um bebê que tenta se comunicar. No mesmo instante, algo muda em Flávia. O brilho de seu olhar se torna mais forte, e ela não consegue esconder o quanto está radiante por ter se tornado mãe. Essa felicidade começou em fevereiro, quando Ricardo contou, por telefone, que Davi, hoje com 7 meses, nasceria. Um belo dia eu disse: chega!” Ela conta que,inconscientemente, se aproximou de casais que tinham adotado. Em uma festa, o avô da aniversariante, também adotiva, disse a Flávia: “Só falta você.” Na hora, ela diz ter ficado com raiva. Mas sentiu também que ele colocou nela a sementinha da adoção.
Dois anos mais tarde, Flávia entendeu o que leva casais a terem um filho por outro caminho. “Não queria ter uma barriga. Queria um filho, queria ser mãe. A gravidez pode ser um caminho. Mas não existe só esse.” Não levou muito tempo até entrarem na fila para adoção. Contar para os familiares foi o segundo passo. Flávia deu a notícia aos pais dela durante um jantar, dizendo que ela e o marido estavam pensando em adotar – quando na verdade já tinham se decidido. Ela faz uma pausa para segurar com os dedos as lágrimas que insistem em sair. Levanta-se do sofá e imita os gestos do pai, como se estivesse revivendo tudo. “Ele me abraçou chorando. Dizia ‘filha querida, você está me dando um presente. Nunca te falaria isso, mas sempre pensei nisso para você, e não como prêmio de consolação.”Também falaram, com carinho, aos filhos que Ricardo teve no primeiro casamento, Mário e Marina. Mais que adorar, todos celebraram.
O quarto foi decorado em apenas dois meses, logo após o telefonema. Ovelhas zelam pelo sono do pequeno. Na gaveta da cômoda, os pais começaram a montar uma biblioteca infantil. Por lá está a coleção de carrinhos com os quais em poucos meses Davi vai adorar brincar. Enfeitam a parede dois quadros feitos por uma amiga artista plástica. Ali está a história de Moisés, que chegou aos braços da princesa, filha do faraó, em um cesto pelo rio. Para ela, é uma representação simbólica da chegada de Davi.
Hoje Flávia olha para o filho e não lembra das dificuldades que passou. Uma delas foi viajar, ao lado da mãe, para São Luís. Ricardo só poderia se afastar do trabalho por uma semana. Então, embarcaria assim que os papéis da guarda provisória fossem liberados. A mãe biológica do bebê, em um processo chamado adoção direta, abdicou dos direitos legais sobre o filho e escolheu um casal para entregá-lo. No caso, Flávia e Ricardo. Um casal de amigos fez o intermédio. “É como se estivesse cada vez mais perto de realizar um sonho”, diz. Davi parece saber que estamos falando dele. Flávia lhe manda um beijo e ele, num gesto de cumplicidade, gargalha. Instalada em São Luís, Flávia decidiu, três dias antes do parto, programado para uma quarta-feira, passar as roupas do enxoval. Naquela madrugada, o advogado, que fez o intermédio entre as duas famílias, ligou avisando que a bolsa da mulher tinha rompido e que estavam indo para uma clínica, paga pelo casal. “Foi como se tivesse sentido as contrações também.”
Ela e a mãe permaneceram em uma ante-sala ao lado da sala de parto. Quando Davi nasceu, ela ouviu o primeiro choro do filho. Minutos depois, ainda enrolado na toalha, ele foi ao encontro do peito dela. Flávia tinha feito estimulação para ter leite. “A sensação de amamentá-lo foi indescritível”, diz. Daquele momento em diante os outros problemas deixaram de existir, tudo ficou menor. Agora ela tinha o Davi. Ricardo viajou duas semanas depois. Ligava incessantemente e chorava ao telefone. Ele sofria ao pensar que o filho não o reconheceria. A volta para casa foi o momento com que Flávia sonhou desde que ouviu falar de Davi e o amou, antes mesmo de conhecê-lo. Fazemos uma pausa para o lanche da tarde do menino.Manhoso por conta da dor do nascimento de dente, ele rejeita a papa de frutas. A mãe aconchega-o no colo e a irritação passa. Da janela da sala, somos vigiados pelo cão de guarda, um mix de vira-lata com boxer. Ele é o protetor de Davi.Foi comprado um mês depois do nascimento do bebê. O nome foi escolhido a dedo –e não poderia caber melhor: Golias.
Quando Davi adormece, pergunto como eles pretendem contar ao menino sobre a adoção. Mesmo sorrindo, Flávia se emociona e caem as lágrimas novamente. Não é um choro de lamentação, é felicidade. Davi parece ter curado Flávia. Antes ela vivia a ausência, a impotência. Davi foi o sim. Ela quer contar a ele a história inteira, que não precisa ser de rejeição, e sim de aceitação, sem rótulos ou estigmas. “Ele não é adotivo, ele foi um dia adotado.
Hoje ele é meu filho legítimo.”

sexta-feira, 29 de junho de 2012



Meu nome e joao carlos sou irmao da monica e tb sou adotivo e sei desde crianca o momento mais feliz da minha vida foi conhecer minha irma monica pois eu e meus irmaos sabiamos q tinhamos uma irma mas porem nao sabiamos seu paradeiro qndo sou q ela nos encontrou eu e nossos irmaos ficamos muito felizes amo demais minha irma moniquita uma pessoa maravilhosa e meio doidinha (rsss) mas isso ele puxou de mim quando soubeq minha irma yinha sido encontrada fiquei muito felizz esse ano passamos um fim de semana juntos foi muito gostoso adoro os pais dela sr.leonardo e dna. marilene sao excelentes pessoas nada como pass um fim de semana com quem vc ama minha e irma linda esse blog q vc criou e muito importante pois trata tb da nossa historia gostei muito

maninha te amo muito bjaooo.

quarta-feira, 20 de junho de 2012


Adotamos os nossos amigos, namorado(a)... Por que não, então, adotar uma criança de cor diferente da sua? Por que não mais do que uma?

RESUMO: Esta pesquisa identificou alguns obstáculos criados em relação ao adotando e conheceu famílias com filhos adotivos e suas histórias. Conhecemos o Projeto Padrinho e sua Coordenadora proporcionou-nos a visita aos abrigos, com autorização da Juíza da Vara da Infância. Acompanhamos também uma criança negra em abrigo até a sua adoção e a rotina de uma família branca, com duas filhas biológicas, que adotou oito crianças, sendo quatro negras. Para a obtenção de dados, utilizamos a história oral. Os resultados apontam muitos caminhos para uma adoção bem-sucedida, porém a adoção não é resposta às mazelas da sociedade. Ela precisa readquirir o seu significado, pois, muitas vezes, a exercemos sem perceber: adotamos os nossos amigos, namorado (a), ... Por que não, então, adotar uma criança de cor diferente da sua? Por que não mais do que uma? Impulsionar a discussão dessas questões e apontar algumas respostas foi o objetivo desta pesquisa.

1. AS ORIGENS DO INSTITUTO DA ADOÇÃO

No Brasil, a história da adoção teve início no século XX. O assunto foi tratado, pela primeira vez, no Código Civil Brasileiro, em 1916. (GOMIDE, 1999) afirma que a adoção no Brasil foi tratada tradicionalmente como via de mão única, ou seja, buscava-se apenas atender aos anseios de adotantes. Após essa iniciativa, teve-se ainda a aprovação em 1957, da Lei nº. 3.133; em 1965, da Lei nº. 4.655; e em 1979 da Lei nº. 6.697, que estabeleceu o Código Brasileiro de Menores.
É apenas em função do bem-estar da criança que a adoção passou a ser aplicada. A proteção da criança foi priorizada em função de qualquer outro fator que envolvia a adoção, inclusive a impossibilidade dos adotantes em ter filhos.
A partir de 1965, a adoção começou a ser prática incentivada pelo Estado, tornando-se extremamente presente nas políticas de assistência à infância pobre, tentando regular, em grande medida, suas formas de estar no mundo (AYRES, CARVALHO e SILVA, 2002). "A prática da adoção passa, então, a ser tomada como um atendimento preventivo à população de crianças excluídas socialmente." (CUNHA e CUNHA, 2002, p.12)
Em 1990, com a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA por meio da Lei n.º8.069/90, os processos de adoção foram facilitados. O documento põe em evidência os interesses do adotando (filho) e estabelece como principal objetivo do processo de adoção assegurar o bem estar deste: "A adoção será deferida quando apresentar reais vantagens para o adotando e fundar-se em motivos legítimos" (BRASIL, ECA, Art. 43, 1999).
A nova lei da adoção, Lei nº 12.010, de 3 de agosto de 2009 trouxe inovações, algumas, inclusive, que já eram adotadas pelo Judiciário. Medidas como não separar irmãos ou autorizar os adotados aterem acesso ao seu processo já vinham sendo praticadas.
Art. 19. "A permanência da criança em programas de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 2 (dois) anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária." (BRASIL. Lei nº 12.010, Art. 19, § 2º, 2009)
A nova lei obriga que os juízes julguem um processo entre sete e oito meses. Institui também uma série de medidas, entre as quais destacamos a criação de prazos máximos de permanência dos meninos em instituições (2 anos), a criação do cadastro nacional de meninos acolhidos e a criação do programa de acolhimento familiar (famílias acolhedoras).
Para analisar os efeitos da nova lei, será preciso esperarmos para observar se o prazo de dois anos instituído para o abrigamento de crianças será eficiente para diminuir o tempo de espera por adoção e/ou suficiente para restituir a criança à sua família de origem.



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