Ela sempre estará lá, me fazendo lembrar dos meus 19 anos quando me mudei, parecia uma casa tão grande, achei loucura quando meus pais decidiram comprar.
Uma sala enorme na parte debaixo, quartos grandes e banheiros que caberiam uma banheira facilmente.
Quantos momentos, festas, alegrias tivemos nesta casa. E talvez ainda teremos, pois ela irá continuar lá.
Me lembro quando sai de lá pra casar, quando Murilo nasceu, essa casa me remete ao sossego, aconhego. Um abraço de mãe.
Sempre que passo em frente sinto uma enorme saudade de me adentrar, olhamos a garagem e posso ver minha mãe e tia sentadas no fim de tarde esperando muitas vezes chegarmos. O cheiro de café quando chegamos, ou quando dormia lá e ao acordar a mesa arrumada, ou então sempre que Adriano ia do serviço pra dormir lá na parte debaixo, ou chegava a noite e resolvimos dormir por lá.
Elas estavam sempre na cozinha, fazendo seus deliciosos quitutes, era tanta coisa deliciosa. Mas o que mais nos marcou foi a coxinha, um dia normal resolvemos ir até lá pra dormir, levamos cerveja e sentamos na garagem, minha mãe fritou coxinha e se juntou a nós, ela e a tia Alice óbvio. Um dia marcante.
Há que saudade das lembranças, como pode uma.casa contar tanto sobre a nossa vida? Ela guarda memórias de pessoas incríveis ao qual passou por lá.
Sinto o cheiro do café, sinto as risadas,os abraços, sorrisos.
Me nego pensar no dia que foram tristes assim como a notícia da perda, quero apenas lembrar dos dias calorosos e alegres.
Gratidão!
Nenhum comentário:
Postar um comentário