Quem sou eu

Bem vindos, sou Mônica e neste blog trato sobre assuntos de adoção, meu dia a dia, pensamentos, reflexões, conheça minha história.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Como Nossa Família é Importante !!!



A nossa família é o bem mais precioso que temos.
Principalmente os nossos pais, não importa se são nossos pais de verdade,
ou se são pais que adotaram você. O que importa é que eles te amem,
te passem tudo que aprenderam nessa vida.

Nossos pais merecem todo respeito e carinho do mundo.
Pois são eles quem nos dão tudo aquilo que temos e estão sempre se esforçando para nos dar aquilo que queremos.

Aprenda a dar valor a essas pessoas tão especias,
que tem um amor enorme por você.

Retribua tudo que eles te dão,
com carinho,
amor,
felicidade,
pois esses são os presentes que os nossos pais mais querem.

Claudio "Cld Souza"  @_@

Sou Adotada (o)
Deus lhe deu a vida, seus pais biológicos foram
intermediários para a sua vinda a este mundo.
Deram-lhe um corpo carnal, como um uniforme escolar,
para que você freqüente a escola da vida.
Pense que se você esta aqui hoje, mesmo que não seja com
eles, e sim, com pais adotivos, é porque eles te
presentearam com a vida. Agradeça-lhes, porque
muitos que gostariam de estar aqui foram retirados
por meio de aborto provocado, e não tiveram a chance
de nascer e nem de terem carinhos adotivos;
pais de coração.
Não julgue os seus biológicos, algum motivo tiveram,
e você, teve a grande sorte de ter sua vida preservada
e ganhar uma família que te ama; aqueles que
em todos os seus suspiros te protegeram com o seu
AMOR MAIOR.


DEPOIMENTOS:


FILHOS ADOTIVOS FALAM DE CORAÇÃO

Quando falamos de adoção, devemos ter o cuidado de analisar todos os lados de uma situação. Falar em adoção implica em olharmos e refletirmos sobre abandono, solidão e esperança. Para nos ajudar a ilustrar um pouco mais sobre este universo cercado de realidade e de dor, principalmente para os milhares de órfãos que vivem em instituições por todo o país, a professora-doutora Lídia Weber, da Universidade Federal do Paraná, em seu mais recente livro "Filhos Adotivos, Pais Adotados", nos envia, em especial ao PAIS ADOTIVOS SA, depoimentos de crianças abrigadas e de pais e filhos adotivos. Leia abaixo e junto acompanhe relatos de emoção, sonho, abandono e fé, fé em dias e momentos felizes:

LUIZ, 10 ANOS

"Meu pai morreu, minha mãe não tinha como cuidar de nós, daí vim pra cá, ela e minha tia me trouxeram. Tinha seis anos e minha mãe disse que ia vir me buscar no sábado e não veio… Já tenho dez anos e faz mais ou menos um ano que minha mãe não vem me ver, só uma tia de Santa Catarina. Não lembro como era a vida com minha família… mas é melhor aqui, lá era ruim… Meus desejos são que minha família seja boa, que não falte comida para minha mãe e que este lar não se desmanche para que outras crianças possam morar aqui… Quero ser adotado para quando eu crescer ajudar minha mãe… Acho que não fui adotado porque Deus não providenciou…Se eu fosse adotado ia ter uma família que me desse carinho, ia ser diferente, eu ia ser mais feliz…"
SORAYA, 11 ANOS

"Quando fui pela primeira vez para um orfanato eu era nenê de meses; o juizado me pegou em casa, não sei por que. Com um ano voltei para minha casa e fiquei em casa até os seis anos. Fugi cinco vezes de casa e eles me levavam de volta, eu fugia porque eu não gostava da minha mãe, às vezes ela judiava. Esta é a quarta instituição e estou com onze anos. Só conheço minha mãe, mas faz tanto tempo que ela veio aqui que não lembro mais…Da minha família eu não sei, acho que eu gosto um pouquinho só. Era mais ou menos bom e ruim. De bom é que minha mãe comprava coisas pra mim. De ruim… ela deixava a responsabilidade de cuidar de nenê e fazer comida na minha mão…minha mãe pisava na minha garganta… Se estivesse com ela… não sei… melhor aqui… Tenho só um desejo “ser adotada”, só… E ficar junto com minha madrinha, ela me deu uma bicicleta, mas eu não posso ficar com ela porque ela viaja… Seria ruim se isso não acontecesse. Acho que não fui adotada porque tenho bastante irmãos e por “causa” que minha mãe não deixa… Mas se eu fosse seria legal… Só !!!"


RICARDO, 14 ANOS

"Moro aqui desde os onze anos, foi minha mãe que levou a gente lá, daí um cara do juizado me levou… Fiquei mais perdido porque eu não conhecia ninguém. Tenho que me informar mais, não sei explicar por que moro aqui… Nunca recebi visitas, mas tenho pai, mãe, irmãos, tias e vôs…Tenho quatorze anos e agora não sinto nada por meus pais, nada… Quero casar, acho legal, eu quero construir uma família, um novo começo… ter filhos porque eu gosto muito de criança… Queria ser adotado “pra” ter uma chance de ter uma família e conhecer o mundo lá fora… Preferia um casal que fosse bacana… Já aconteceram vários problemas, uma casal quis me adotar, mas já tinha filhos, daí o juiz não quis deixar, iam dar mais amor para os outros filhos… e outra a família tem que ficar um mês no Brasil para habitar junto… eles acharam ruim, já tinha arranjado dois nos Estados Unidos… Não sei se vou ser adotado… Tenho uma esperança… mas de quinze para cima não vai mais…"

A GESTAÇÃO EMOCIONAL DO FILHO ADOTIVO


Na maioria dos casos, a decisão de adotar uma criança decorre da impossibilidade de ter filhos biológicos. Essa impossibilidade pode ser do casal, ou exclusivamente de um deles. Um filho traz a sensação de valorização, a oportunidade de produzir coisas boas, de poder trocar afeto.
Quando o casal começa a conversar sobre a possibilidade de adotar uma criança, sobre as vantagens e dificuldades dessa atitude neste momento de suas vidas, eles passam a viver a etapa chamada de Gestação Emocional da adoção.

No decorrer desta espera que pode durar dias, meses, anos a ansiedade dos pais quanto ao aspecto físico da criança (sexo, cor de olhos e da pele, peso, etc.) e suas características emocionais, envolve as conversações entre os pais. Os temores quanto a herança biológica: doenças, mal formações; também fazem parte deste período.
Assim, o tempo que levaram desde o início da idéia de adoção até o seu florescimento (buscar a criança), corresponde a uma verdadeira gestação.
O momento de buscar a criança para trazê-la para casa eqüivale (sic) emocionalmente ao Parto: a expectativa de como será este encontro, como a criança é, como reagirá, desperta muita ansiedade. Nesta ocasião, que será de grande emoção, os pais poderão ter reações as mais diversas e confusas, tais como medo, insegurança, alegria, esses sentimentos também permeiam o universo dos pais biológicos quando têm seus filhos.
O Puerpério, período que dura mais ou menos 45 dias e corresponde ao pós-parto, é acometido de múltiplas emoções na qual a adaptação da criança aos pais se dá. Ao levar a criança para casa, os pais começam a praticar os cuidados com a criança, ou seja, alimentação, fraldas, troca de roupas, banho, etc. Durante esses cuidados diários a criança começa a adquirir o sentimento de pertencer àquela família, assim como os pais sentem que pertencem à ele. Todo esse manejo dá aos pais a sensação concreta que "criam" o filho, que ele é seu dependente e que precisa ser cuidado em tempo integral.
Nesse período, mais ainda quando o adotado é o primeiro filho do casal, os pais costumam sentir a responsabilidade de ter essa criança com eles, pode gerar dúvidas quanto ao erro ou acerto de tê-la adotado; pensam se vão sair-se bem nesta função, se são suficientemente bons, se estão preparados. Mas é também um período em que a vinculação entre pais e criança se estreita, onde o medo do abandono existe nos dois lados. Então, o menor gesto da criança de buscar auxilio dos pais representa a aceitação, daí todas as dúvidas são dissipadas porque aquela criança os reconhece como pais e os cativa. Os pais pensam "Nem lembramos que ela é adotada". "Para a criança o contato com os pais adotivos torna-os as pessoas centrais de sua vida"

PROTEGENDO O SEGREDO

Os pais adotivos que já "nem lembram" que seu filho é adotado, podem começar a ter em mente se devem ou não contar ao filho sobre sua origem. As dúvidas giram em torno de como contar, porque contar, como e quando!
O melhor modo de contar sobre a adoção é ter esse tema como um assunto que é "ventilado" naturalmente pelos pais desde o início do relacionamento com o filho. Não fazer desse assunto um tabu, um segredo a ser protegido.
A curiosidade da criança se acentua aos 3 anos de idade quando ela pergunta sobre o mundo que a circunda. Perguntando se são adotadas. Têm necessidade de saber sobre a origem das coisas. Portanto, o período infantil é o mais propício para contar a verdade.
Os pais que desejam omitir do filho o fato de ser adotivo precisam lembrar que a criança tem o direito de saber sua origem e buscar informações a esse respeito. É uma necessidade existencial do ser humano.
"...a revelação tem que ser feita com muito amor, com muito carinho. Reuna-os, ore com eles e diga que gostaria muito que tivessem nascido dela, mas que Deus resolveu diferente."
(frase de Chico Xavier em Lições de Sabedoria por Marlene Nobre - FE)
Contar à criança que ela é adotada evitará que ela saiba por terceiros, de forma distorcida e equivocada. O importante é salientar que ela foi escolhida; que dentre todas as crianças os pais optaram por ela. Que o sentimento de amor por ela os cativou.
Mesmo tendo sido esclarecida sobre a adoção, a criança ainda perguntará inúmeras vezes sobre isso. Em todas as vezes deve-se manter o mesmo conteúdo de resposta, isto é, a resposta mais próxima da verdade.
É igualmente importante não expor aspectos negativos da família de origem, pois a tendência, quando se expõe os aspectos negativos, é a criança sentir-se desvalorizada, inferiorizada. Os adotantes podem responder: "Não sabemos porque sua outra mamãe não pode ficar com você mas acreditamos que ela gostaria muito de fazer isso. Agora você é nosso filhinho e nós te amamos muito." 
O que devemos ter em mente é que a criança tem medo do abandono e os pais adotivos também têm.
(Lições de sabedoria - Marlene Nobre - FE)
*Psicóloga clínica com especialização em infância e adolescência, diretora de Psicologia do Pineal Mind Inst.de Saúde, Vice Presidente da ABRAPE
Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICÓLOGOS ESPÍRITAS - http://www.promaster.com.br/abrape

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Adoção , um plano de Deus



A adoção, é um plano de Deus para que homens e mulheres completem seu lar. Adoção é um ato de amor e carinho, não é questão de escolha ou falta de opção. Deus sempre vai preparar pais que possam amá-los e respeitá-los, o intuito desse blog é revelar a você que foi adotado ou não, que pais são importantes, e também ajudar os que estão vivendo algum  dilema familiar a encontrar-se e viver bem em família.
Entenda que todos somos adotados por Deus mediante a fé, por isso não julgue quem foi adotado, se você tem um irmão adotivo, mostre seu amor.
No fundo todos somos adotados, pois quem não tem um amigo que considere um irmão!! Ou quem nunca adotou a família inteira de alguém! Fomos adotados mediante a fé, mediante o amor, entenda adoção é um ato de coração!


Adoção é um ato de restauração, pois todos os dias somos adotados e restauramos o amor que há em nós.

Abraços do amigo João Paulo

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